África do Sul, porque não?
A África do Sul, assim como o Canadá, Austrália, Nova Zelândia e a própria Malta vem se destacando por serem opções mais “baratas” para se estudar o inglês, contudo o país sul-africano vem despertando nos brasileiros, maior interesse, que ainda tende a crescer com a visibilidade que a copa do mundo está lhe proporcionando, além de nos mostrar que a África não é apenas a pobreza, algo muito comum e de fácil associação a palavra África, que agora tem sido visto como um país de contrastes e diversidades.
A Burocracia para a entrada em países tais como os Estados Unidos e Inglaterra, tem sido pontos determinantes para que cada vez mais brasileiros escolham o país da copa do mundo de 2010, por sua baixa exigência e por não ser necessário o visto de turista. O Anderson Barbosa que fez um intercâmbio de quatro semanas para a África do Sul no mês de Janeiro comenta que seu visto foi negado para ir ao Canadá, sendo isto a melhor coisa que o aconteceu, afirma, pois teve a oportunidade de conhecer uma cidade muito show, acrescenta. Não é só a facilidade na entrada que os atraem, mas a valorização da moeda brasileira em relação á moeda africana, e muitos ainda afirmam que mesmo sendo a moeda africana mais desvalorizada, o alto custo de vida termina sendo o ponto de equilíbrio, mas segundo o Anderson não é assim que funciona, afirma que a nossa moeda é fortíssima, valendo até quatro vezes mais; ele exemplifica dizendo que muitas roupas de marcas terminam saindo a um preço muito mais em conta do que se fosse comprado em terras brasileiras.
Logo após ter seu visto negado, o Anderson Barbosa recorreu da decisão perante a embaixada canadense, sem obter nenhum êxito. Precisou decidir por outra escola em um dos três países apresentado a ele, a Nova Zelândia, a Inglaterra ou África do Sul. Em sua breve analise a Nova Zelândia não era uma boa opção por as passagens aéreas serem bem caras, já a Inglaterra tem boas ofertas de passagens, entretanto, o custo de vida é altíssimo, e por fim a África do sul que mais atendeu aos seus principais anseios, não é necessário visto, o real vale 4 vezes mais e por ser a passagem aérea mais em conta, além disso, as pessoas foram determinantes para sua escolha, Cidade do Cabo.
E aos sul-africanos é dado o reconhecimento; “apesar de tudo, de todas as dificuldades, você não ver esse povo sem dançar, sem sorrir, sem se alegrar, não precisam de muita coisa como nós, para estarem alegres e dançarem, até em uma greve, um protesto eles dançam e cantam e se divertem, é um povo maravilhoso”, observa Beatriz Faria, a mesma já viveu na África do Sul por cerca de 2 anos e 3 meses, e já estar na segunda vez.
O medo de encontrar outros brasileiros tem sido o que muitas pessoas não querem, principalmente, pelo curto período de intercâmbio, assim como o receio de não aproveitar o suficiente e de não trazer uma boa bagagem linguística e cultural para casa,ao termino do intercâmbio. Quando contestada acerca de a todo o momento encontrar brasileiros em terras sul-africanas, a Beatriz Faria, diz que: “brasileiros encontramos em qualquer lugar”, ela recorda acerca da sua primeira vez na Cidade do Cabo, em que apenas encontrava os brasileiros que já conhecia, “até queria esbarrar com uns, mas não conseguia, e desta vez continua a mesma coisa, quando tenho a oportunidade de conhecer outros, o meu tempo e os compromissos não me permitem”, afirma.
O site Sairdobrasil.com agradece as contribuições do Anderson Barbosa e a Beatriz Faria que se disponibilizaram em nos ajudar na produção deste texto com os seus relatos. Se você gostou da matéria, não vai deixar de nos seguir no twitter.com@sairdobrasil, se assim desejar deixe aqui nos comentários ou nos envie um e-mail para contatos@sepluganomundo.com com a sugestão de matéria.
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