8 Dicas para um mochilão econômico fora do Brasil!
Viajar para fora do Brasil pode ser uma aventura emocionante, uma experiência que nos leva a expandir nossos horizontes, ampliar nosso entendimento do mundo, além de trazer ganhos como desenvoltura e aprendizado de línguas. Tudo isso, somado ao desejo de conhecer pessoas e culturas diferentes, faz com que o “mochilão” para o exterior seja o sonho de muitos viajantes. Para que esse sonho se concretize e não se transforme num pesadelo, basta seguir algumas dicas simples e essenciais:
1. Reserve a estadia com antecedência, ou de última hora
Muitas vezes, os albergues oferecem descontos na estadia do viajante que garantir a hospedagem com certa antecedência. Isso também é importante para evitar surpresas com a falta de vagas em cima da hora! Mas aos que têm gosto pelo risco, algumas empresas oferecem descontos em passagens e hospedagem para quem tiver a disponibilidade de viajar de supetão, para cobrir vagas ociosas. Para promoções de última hora, na Inglaterra, tem até albergues em Londres com as melhores ofertas.
2. Tente viajar fora da alta estação
Na Europa é mais caro viajar entre primeiro de junho e 15 de setembro, quando são férias escolares e pleno verão. As passagens são mais caras neste período, bem como os gastos com acomodação. Então, se for impossível mudar a data da viagem, é conveniente comprar a passagem com boa antecedência para evitar arcar com essa despesa extra. Nova York é uma cidade cara por excelência, para economizar em albergue e passagem e preciso viajar entre os meses de janeiro e abril, julho e agosto e em dezembro. Uma ótima opção de albergues em Nova Iorque é o ZIP112 Hostel que fica no bairro do Brooklyn, onde vive uma atuante comunidade artística; um bairro animado e com fácil acesso a Manhattan Na baixa estação, uma diária sai a partir de 100 Reais em quarto compartilhado.
3. Use e abuse das companhias aéreas low cost
Empresas low cost oferecem passagens a preços muito mais baixos dos que as tradicionais pelos mesmos trechos. Geralmente a refeição e taxas de embarque não estão inclusas no preço, e as restrições de bagagens são grandes. Mas para quem tem poucas malas e está disposto a viajar sem luxos, essa pode ser uma ótima economia. Ryanair e Easyjet são as mais famosas e que mais trechos cobrem.
4. Tente uma carteirinha de descontos
Pessoas acima dos 60 anos pagam meia em passagens de trem, ônibus e metrô e em muitas atrações, como museus, cinemas e shows na Europa. Estudantes que apresentarem a carteirinha internacional de estudante, ou jovens não estudantes, que tenham entre de 16 e 25 anos, e sejam portadores da carteirinha Go 25 também pagam menos em tudo. Por isso, se for possível fazer uma das carteirinhas antes de embarcar, tenha certeza de estar fazendo uma grande economia! No Reino Unido, por exemplo, qualquer pessoa entre 16 e 25 anos de idade, ou maiores de 25, que seja estudante em tempo integral, pode ganhar 30% de desconto em viagens de trem pelo país. O Young Persons Railcard custa em média 70 Reais por ano, um valor que acaba compensando para qualquer mochileiro, mesmo que a ideia não seja ficar um ano morando lá.
5. Otimize os gastos com alimentação
Comer fora sempre sai mais caro. Em restaurantes então, muito mais. Some ao valor do prato, uma bebida e os 10% pelo serviço, e a conta pode acabar com os planos de uma viagem econômica. Para fazer a verba com alimentação render, sem passar fome, há alguns pequenos macetes a serem seguidos:
a) Ande sempre com a garrafinha de plástico na mochila. Em quase toda a Europa, a água de torneira é potável e basta enchê-la sempre que for ao banheiro.
b) Compre refeições prontas nos mercados e em postos de conveniência, que têm microondas para aquecê-las.
c) Quando for a lanchonetes ou restaurantes, peça para viagem o prato. “take away” é sempre mais barato do que “eat In”, além de evitar pagar pelo serviço. Se acabar sentando no restaurante para comer, peça uma garrafa de água. Não se cobra pela jarra de água, a não ser que se peça uma Perrier, Evian…
d) Para ter a liberdade de fazer a próprias refeições e com isso economizar muito, prefira albergues que oferecem cozinha aos hóspedes. Em albergues em Paris, destino que tem uma gastronomia requintada e caríssima, uma opção é o Lucky Youth Backpacker Apartments Hostels que inclui o uso livre de cozinha em sua diária, a partir 90 Reais por pessoa.
6. Compre bilhetes semanais nos transportes
O gasto com transportes pode ser altíssimo em algumas cidades. Em Londres, por exemplo, se o viajante tomar o metrô no horário de pico, ou seja, antes das 9h30 da manhã, vai pagar quase o dobro do valor pelo bilhete. Muitas vezes, compensa comprar um bilhete semanal, ou por três dias, se houver a possibilidade, do que pagar pelas viagens uma a uma. Hospedar-se próximo ao centro da cidade também barateia o gasto com transporte em Londres. Quanto mais distante, mais caras as passagens ficam. O White Ferry House – Victoria fica bem no coração da cidade e cobra a partir de 80 Reais por noite por uma estadia super descolada!
7. Viaje durante a noite
Se a grana estiver mesmo curta, aproveite para fazer viagens noturnas e dormir no trem, ônibus ou avião. Mas se as distâncias não forem tão grandes assim para passar a noite viajando, opte por um albergue bem econômico e agradável. Por apenas 20 Reais é possível ter uma ótima estadia no Rayuela Hostel Boutique, no coração de Buenos Aires.
8. Use a tecnologia a seu favor
Compras de passagens via online saem mais em conta do que nas lojas ou por telefone; e fazer telefonemas sai infinitamente mais caros do que uso de skype, MSN, facebook, etc. Por isso, seja para fazer as compras de passagens, reservar albergues, ou mandar notícias para casa, é preciso estar conectado. Para não gastar tudo em lan houses, pagando absurdos por hora, vale muito a pena adquirir ou possuir um dispositivo de internet móvel, que pode ser comprado no exterior a preços bem razoáveis. Wi-fi e 3g são amplamente utilizados hoje em dia e na maioria absoluta dos albergues, a internet wi-fi está incluída na diária.
Tendo estas dicas em mente, dá até para dar uma esticadinha no roteiro e conhecer até aquela cidade que você achava que ia ficar pra uma próxima!
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