Brighton é logo ali!
Londres é sinônimo de Inglaterra, que é sinônimo de Reino Unido. Mas assim como o Reino Unido é composto por quatro países, a Inglaterra também tem outras cidades tão interessantes quanto a sua capital.
Um bom exemplo é Brighton, uma pequena cidade praieira que cresceu nos últimos 200 anos e se tornou a queridinha dos ingleses.
Diz a história que o surgimento das linhas ferroviárias em 1841 provocou um certo êxodo para lá e até o rei George IV se animou a habitá-la. O resultado foi a construção do que hoje é conhecido como The Royal Pavillon, um prédio com o estilo da arquitetura indiana do século 19, que fica localizado bem no centro da cidade.
Junto à ele, ficam as famosas “The Laines”, ruas estreitas e antigas, as únicas que não foram atingidas durante a guerra entre a Inglaterra e a França. As “Laines” são hoje recinto de lojas de roupas, joias, pubs e restaurantes e lembram vielas como as de Veneza e de várias ruas antigas da Europa – com seu aspecto desajeitado e desuniforme, porém encantador. As “The Laines” são na verdade um ótimo lugar para passear e fazer compras.
Brighton é uma cidade com clima de praia, mas nem por isso deixa de ser uma cidade cultural e alternativa. Caminhando pelas ruas de Brighton, vemos todas as filiais de marcas inglesas, sejam cafés e restaurantes ou lojas de roupas e acessórios. Mas Brighton possui um ar que é difícil descrever, um ar que eu só percebi em Berlim. Há além dessas lojas e restaurantes “de marca”, diversos empreendimentos locais, cada um com a sua caraterística e charme.
E, claro, há a praia! Não como conhecemos no Brasil, bem diferente. As praias são cobertas de “pebbles”, pequenas pedrinhas que dão o tom da Brighton Beach.
Além disso, há os ingleses, altamente vestidos para qualquer padrão brasileiro – a não ser que você caminhe para o lado esquerdo e pare na praia de nudismo. Eu não me arrisquei a entrar na água, por causa da temperatura. Mas nem importou. A praia de Brighton é linda, em suas peculiaridades. Bares e restaurantes charmosos se espalham pela “Promenade”, e pequenas barracas de frutos do mar e bugigangas locais salpicam o calçadão a beira-mar. Assim como gente praticando esportes. Lá descobri um bar super legal que tocava electro – não anotei o nome, desculpa! Mas que reforça a força da cidade no que aqui é conhecido como a ‘cena indie’ musical.
Não poderia deixar de citar o Brighton Píer, que é uma re-invenção do termo parque de diversões sobre o mar. Ele é a principal atração para turistas de primeira viagem e ocupa lugar de destaque já que o West Píer se deteriorou ao correr dos anos e pegou fogo em 2003. No Brighton Píer, percebemos o quanto Brighton tem uma ar atípico, as pessoas sorriem, estão leves e felizes. Você vê aquela quantidade de europeus e ingleses com um ar tranquilo, diferente de muitas cidades do mundo.
Brighton possui duas universidades, diversas escolas de idiomas e a sua população estudantil é super descolada e em grandes números. Além disso, diversas pessoas pegam o trem para Brighton nos finais de semana – de Londres, a viagem dura apenas 45 minutos. Ouvi dizer que o point do sábado é uma danceteria chamada Oceana. Mas sei também que no verão há diversos festivais e festas, como o Brighton Pride, maior festival gay do Reino Unido, e o Brighton Festival, o maior festival de arte da Inglaterra.
Todos estes locais e atrações foram feitos a pé, o que é uma das vantagens de cidades menores. Passamos dois dias, sábado e domingo, de perna pro ar, imaginando como seria deixar Londres e vir morar aqui. Mas claro, sabíamos que esse era só um daqueles planos que precisam de planejamento, e pensamos que era mesmo uma pena não termos escolhido Brighton desde o início. [Mas adoramos Londres mesmo assim!]
Breno Pessoa trabalha com produção de conteúdo para uma empresa especializada em intercâmbio.
Brighton é logo ali!
Londres é sinônimo de Inglaterra, que é sinônimo de Reino Unido. Mas assim como o Reino Unido é composto por quatro países, a Inglaterra também tem outras cidades tão interessantes quanto a sua capital.
Um bom exemplo é Brighton, uma pequena cidade praieira que cresceu nos últimos 200 anos e se tornou a queridinha dos ingleses. Diz a história que o surgimento das linhas ferroviárias em 1841 provocou um certo êxodo para lá e até o rei George IV se animou a habitá-la. O resultado foi a construção do que hoje é conhecido como The Royal Pavillon, um prédio com o estilo da arquitetura indiana do século 19, que fica localizado bem no centro da cidade. Junto à ele, ficam as famosas “The Laines”, ruas estreitas e antigas, as únicas que não foram antigidas durante a guerra entre a Inglaterra e a França. As “Laines” são hoje recinto de lojas de roupas, jóias, pubs e restaurantes e lembram vielas como as de Veneza e de várias ruas antigas da Europa – com seu aspecto desajeitado e desuniforme, porém encantador. As “The Laines” são na verdade um ótimo lugar para passear e fazer compras.
Brighton é uma cidade com clima de praia, mas nem por isso deixa de ser uma cidade cultural e alternativa. Caminhando pelas ruas de Brighton, vemos todas as filiais de marcas inglesas, sejam cafés e restaurantes ou lojas de roupas e acessórios. Mas Brighton possui um ar que é difícil descrever, um ar que eu só percebi em Berlim. Há além dessas lojas e restuarantes “de marca”, diversos empreendimentos locais, cada um com a sua caraterística e charme.
E, claro, há a praia! Não como conhecemos no Brasil, bem diferente. As praias são cobertas de “pebbles”, pequenas pedrinhas que dão o tom da Brighton Beach. Além disso, há os ingleses, altamente vestidos para qualquer padrão brasileiro – a não ser que você caminhe para o lado esquerdo e pare na praia de nudismo. Eu não me arrisquei a entrar na água, por causa da temperatura. Mas nem importou. A praia de Brighton é linda, em suas peculiaridades. Bares e restaurantes charmosos se espalham pela “Promenade”, e pequenas barracas de frutos do mar e bugigangas locais salpicam o calçadão a beira-mar. Assim como gente praticando esportes. Lá descobri um bar super legal que tocava electro – não anotei o nome, desculpa! Mas que reinforça a força da cidade no que aqui é conhecido como a ‘cena indie’ musical.
Não poderia deixar de citar o Brighton Píer, que é uma re-invenção do termo parque de diversões sobre o mar. Ele é a principal atração para turistas de primeira viagem e ocupa lugar de destaque já que o West Píer se deteriorou ao correr dos anos e pegou fogo em 2003. No Brighton Píer, percebemos o quanto Brighton tem uma ar atípico, as pessoas sorriem, estão leves e felizes. Você vê aquela quantidade de europeus e ingleses com um ar tranquilo, diferente de muitas cidades do mundo.
Brighton possui duas universidades, diversas escolas de idiomas e a sua população estudantil é super descolada e em grandes números. Além disso, diversas pessoas pegam o trem para Brighton nos finais de semana – de Londres, a viagem dura apenas 45 minutos. Ouvi dizer que o point do sábado é uma danceteria chamada Oceana. Mas sei também que no verão há diversos festivais e festas, como o Brighton Pride, maior festival gay do Reino Unido, e o Brighton Festival, o maior festival de arte da Inglaterra.
Todos estes locais e atrações foram feitos a pé, o que é uma das vantagens de cidades menores. Passamos dois dias, sábado e domingo, de perna pro ar, imaginando como seria deixar Londres e vir morar aqui. Mas claro, sabíamos que esse era só um daqueles planos que precisam de planejamento, e pensamos que era mesmo uma pena não termos escolhido Brighton desde o início. [Mas adoramos Londres mesmo assim!]
Breno Pessoa trabalha com produção de conteúdo para uma empresa espacilizada em intercâmbio.
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