Imigrar é quase um renascimento

Imigrar é quase um renascimento

Com base no significado do dicionário king host: Imigrar é estabelecer-se numa terra que não é sua. Mas em um conceito mais amplo e com experiência de quem já realizou este procedimento peço emprestada a palavras do Fernando Lusvarghi e cito aqui alguns trechos que achei importante.

Imigrar é quase um “renascimento”

“Viver no exterior não é tão simples quanto se parece”.

Quando chegamos, geralmente nos sentimos “alheios” ao mundo (como se estivéssemos dentro de um filme) e começamos a notar como tudo é tão diferente do que estávamos acostumados. Mas, aos poucos, esse filme vai trazendo ares de realidade – enfrentamos o inverno congelante, verão escaldante, a procura do bendito emprego, do lugar pra morar. Começamos a aprender o “b a ba” de se viver no exterior, os primeiros passos (aonde ir, o que fazer), as primeiras palavras (numa língua, para muitos, incompreensível), e, principalmente, começamos a enxergar que teremos muitos desafios pela frente.

Com o tempo vamos aprendendo a nos locomover, começamos a conhecer lugares, pessoas, a reorganizar a nossa vida (procurar emprego, alugar algum lugar pra morar). Mas, dentro de nós, as coisas não são as mesmas. Viver fora transforma a maneira das pessoas verem o mundo. Temos que aprender as regras (leis) do novo país, assim como os nossos direitos e deveres como cidadãos. Das menores às maiores coisas que nos apresentam, as diferenças vão se manifestando e as comparações, baseados em experiências pessoais, começam a surgir. “Um processo que não é nada fácil traz muitos conflitos – muitas vezes pessoais, outras, até mesmo com a justiça (para aqueles que recusam aceitar as normas estabelecidas nessa sociedade).”

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