Seu Destino é Londres?
Chegando e Saindo de Londres
Entre todos os países europeus, nenhum gera tantas dúvidas e apreensão na hora de passar pela imigração como o Reino Unido, mais especificamente a Inglaterra.São notórias as histórias de brasileiros deportados, presos ou barrados no país. Acontece mesmo então?
Sim, pode acontecer. É frequente? Bem menos do que se pensa. De qualquer forma, vale se antenar para alguns detalhes:
Visto
As regras de obtenção do visto britânico mudaram nos últimos anos, ainda que, de modo geral, a um turista em turismo, o carimbo no passaporte segue sendo obtido no momento de entrar no país, sem maiores burocracias.
Geralmente é concedida a validade de permanência para até 6 meses (mas pode ser menos), e algumas estampas também informam a proibição de trabalhar no país (mas não se iluda, mesmo que não diga nada no visto, trabalhar como turista é totalmente ilegal).
Já estudar é OK, e, se você realmente for frequentar uma escola de inglês ou um curso de graduação por um período que não ultrapasse o meio ano, pode entrar e permanecer com o visto de turista numa boa.
Entretanto, quem pretende estudar ou ficar por mais de 6 meses no Reino Unido terá mais etapas a cumprir para a obtenção do visto. Deve, ainda no Brasil, pedir um pré-visto (entry clearence, espécie de permissão de entrada) para o Consulado Britânico do Rio de Janeiro, de posse de uma carta de aceitação de uma faculdade ou com a matrícula de uma escola britânica, preferencialmente reconhecida pelo British Council (o que dá um mínimo de crédito à instituição, já que existem dezenas de escolas baratas e picaretas que são apenas fachadas para “estudantes” descolarem o visto).
O visto de estudante permite ao portador, matriculado numa instituição de ensino com uma carga horária de pelo menos 15 horas semanais, trabalhar legalmente, em regime de part-time (20 horas por semana) durante o período letivo, ou full-time (até 40 horas por semana) nas férias de seu curso.
Eis o motivo de ser tão ambicionado entre os estrangeiros que vivem na Inglaterra.
Quem entrar no Reino Unido com visto de turista e posteriormente se matricular numa escola, ainda que por mais de 6 meses, não poderá trocar seu visto para um de estudante.
Essa é uma nova regra, instituída em outubro de 2004, válida para todos que ingressaram no país após esta data; agora, você deve voltar ao Brasil e solicitar o visto de estudante. Mais informações sobre os tipos de visto e documentos necessários, consulte o site www.reinounido.org.br.
- Controle de imigração
Nada é mais temido entre os jovens viajantes do que confrontar-se com o controle de imigração do Reino Unido. Alguns podem passar batido, respondendo a apenas uma ou duas perguntas; outros, pobres viajantes, podem ser detidos por horas, ter sua bagagem vasculhada, e ainda ser mandados de volta ao Brasil ou ao país de saída.
Antes que você entre em pânico, saiba que os deportados são uma grande minoria. Quanto mais seguro você estiver do que for falar, seja do tempo de permanência ou do que você fará no país, mais fácil e breve será sua passagem pela imigração.
Como turista, em vias de receber um visto de turista, você deve, afinal, se comportar como… um turista, o que inclui uma série de detalhes em que você precisa estar ligado.
Dinheiro, você deve ter o suficiente para se manter pelo período que pretende (ou que informará) ficar. Hospedando-se em hotel ou albergue, considere pelo menos US$50 (€ 40/£ 30) ao dia, e portando um cartão de crédito internacional; sem este, se planeje com US$75 (€ 60/£ 40).
A casa de um conhecido onde ficar pode reduzir suas despesas diárias, mas, de qualquer forma, você deve ter um básico para o sustento, e é bom que o seu amigo, caso você tenha que fornecer o seu nome e endereço, esteja numa situação totalmente legalizada, para não comprometê-lo.
Chegar de terno e gravata acreditando que está bem vestido é um tiro no pé – quem de férias viaja assim?
Os oficiais da imigração não são bobos e vão logo notar que você está tentando impressionar. Bagagem, caso você seja solicitado a abrir, e demonstrar levar muito mais roupa do que o período em que supostamente estaria ficando, também é gol contra.
Dizer que não conhece ninguém na Inglaterra, mas ser descoberto com uma bonita cartinha da mamãe do seu amigo que mora por lá, não vai ajudar não.
Passagem de volta: viajar em agosto, por exemplo, e informar que ficará na Grã-Bretanha por duas semanas, mas ter seu retorno marcado para dezembro, caso seu bilhete seja checado, dançou você.
O mais importante é não dar a entender em momento algum que você está indo para trabalhar – o que é um crime grave para eles.
Estando tranquilo de que você é apenas um turista (ou estudante), com condições básicas para tanto, sendo capaz de informar onde ficará e o que pretende conhecer (ou visitar novamente) em Londres ou na Grã-Bretanha é o passe final para a terra da rainha.
Comunicar-se um pouco em inglês (caso contrário e necessário, existem tradutores disponíveis, se não do português, ao menos do espanhol), assim como provar vínculos de emprego ou estudos no Brasil, ajudam bastante.
Só quem provoca algum tipo de desconfiança ou se atrapalha nas ideias tem sua mala vasculhada ou sofre um desagradável excesso de perguntas. Fique calmo, acredite em você e na sua história e lembre-se que 90% dos brasileiros entram sem qualquer dificuldade. Por que afinal estaria você nos incautos 10%?
- Já em Londres
É fácil orientar-se em Londres, principalmente utilizando o metrô (underground, ou, como é conhecido entre os londrinos, tube), apesar de um viajante recém-chegado achar confuso no começo.
A cidade está dividida em seis zonas. A zona 1 é onde se concentra a grande maioria dos hotéis, museus e atrações em geral. Alguns parques podem situar-se mais longe.
Caso você tenha algum amigo morando em Londres, muito possivelmente ele esteja na zona 2 em diante, visto que os aluguéis são mais baratos e/ou as residências melhores.
Se você já mandou carta para esse seu amigo, deve ter escrito junto ao endereço alguma sigla tipo NW, SE, WC, acrescido de um número. Isso representa a área ou o distrito de determinada rua, localizando como North West (norte e oeste), South East (sul e leste), West Central (oeste e centro), etc.
Frequentemente, é o grande diferencial para achar um endereço, já que existem muitas ruas exatamente com o mesmo nome, apenas em regiões diferentes. Caso você for se locomover muito pelos extremos da cidade (praticamente fora das “áreas turísticas”), vale a pena comprar o London A-Z, completo guia de ruas da capital britânica.
Genericamente, o melhor ponto de referência são as estações de metrô. Suas linhas cobrem bem toda a zona central de Londres e, com paradas mais distantes, servem os arredores, quando pode ser necessário uma combinação com ônibus ou trens (British Rail, percorrendo a Grande Londres e bairros onde não há metrô).
Para um turista, no entanto, quase tudo fica na zona central, ou chamada zona 1, e, apesar de compreender uma área de significativo tamanho, é sempre possível encarar uma boa caminhada para explorá-la. Se existe uma área realmente central, é a fauna urbana que se estende de Picaddily Circus a Leicester Square.
Para o aeroporto de Heathrow, de onde sai o maior número de vôos internacionais, inclusive de/para o Brasil, a maneira mais rápida de alcançar é o Heathrow Express, trem expresso que liga o aeroporto à estação de Paddington em 20min, partindo a cada 15min, por £ 13,50 ida ou £ 26 ida e volta.
Bem mais barato é o metrô – a Piccadilly line faz o trajeto. Um single ticket custa £ 4 (sai ou chega da/na zona 1) ou adquira um one-day-travelcard (ver Circulando) para o percurso. Apesar da rapidez de viajar de underground, o aeroporto é longe, quase 1 hora do centro de Londres. De ônibus, o chamado Airbus, da National Express, leva em torno de 40min, passagem a £ 8 ida ou £ 12 ida e volta, partindo de Victoria Station.
Por um minicab, os táxis particulares, espere pagar entre £ 20-25 (mais comum da cidade para o aeroporto, já que você solicita pelo telefone), enquanto pelos black cabs, os táxis tradicionais (os que de fato estão à disposição no aeroporto), deve lhe custar o dobro, o que só vale à pena se for compartilhado com mais passageiros.
Para os demais aeroportos (Gatwick, London City, Stansted e Luton, mais comuns para vôos charter e/ou pela Europa), não há metrô e deve-se chegar por trem ou ônibus. Para Gatwick, o segundo mais importante de Londres, você pega o trem na estação de Victoria.
Existem várias estações de trem, todas servidas por metrô. As maiores são Victoria (em geral para os trens com destino à costa sul, como Brighton, Dover e Canterbury, além do citado aeroporto de Gatwick); Waterloo (Eurostar para Paris e Bruxelas e regiões sul e sudoeste da ilha britânica); Liverpool St (região de East Anglia, como Cambridge e Colchester); King´s Cross (nordeste, incluindo Cambridge, York e Edimburgo); St. Pancras (The Midland e noroeste); Paddigton (oeste, como Oxford; sudoeste, como a Cornualha; e parte sul do País de Gales, como Cardiff); e Euston (noroeste, incluindo Liverpool, Manchester e Glasgow). De qualquer forma, seja qual for o seu destino, certifique-se sempre qual é a estação correta.
- Circulando em Londres
A estação de ônibus, Victoria Coach Station (observe que não se chama bus station), fica a alguns minutos a pé da estação Victoria. Você pode cortar caminho indo por dentro da estação e subindo a escada rolante do shopping, andando a seguir mais uma quadra.
O transporte em Londres é absolutamente caro, prepare-se psicologicamente. Existem, entretanto, dezenas de possibilidades para baratear um pouco as viagens locais: passes de trem ou ônibus com uso restrito a algumas zonas e por um determinado tempo; viagens após as 9h30, fora do horário de pico; carnê de passagens; cartão pré-pago (Oyster, mais vantajoso a quem mora do que para quem apenas visita); passes para grupos que viajam sempre juntos e desconto para estudantes, crianças ou menores de 15 anos.
- Entre tantas opções, vale saber:
Uma passagem avulsa de metrô sai por £ 3, dentro de zona 1 e 2. De ônibus você paga menos, £ 1,50. Compra-se o bilhete nas maquininhas nas próprias estações, indicando o tipo de passagem que você quer e o destino, adult single (adulto sozinho) e one way (só ida) ou return (ida e volta), caso já queira a volta. Ou em máquinas automáticas existentes em paradas de ônibus. Em alguns veículos, naqueles que você entra pela frente, ainda é possível pagar direto ao motorista, mas esse sistema está deixando de existir, especialmente na área central, onde você já deve obter o ticket ao ingressar no ônibus. Ônibus com cobrador, aqueles em que se entra pela porta de trás (naquela porta que não tem porta e você pensa se não vai cair), você compra dentro do carro. Lembre-se de sempre guardar o bilhete durante a viagem, caso bata a fiscalização nos ônibus, e, principalmente, quando circular nos metrôs, para sair da estação. De qualquer forma, considerando viagens freqüentes, os passes são mais vantajosos.
O ticket de 1 dia é o one day travelcard e pode valer apenas para as zonas 1 e 2, por £ 4,90, ou para as seis zonas de Londres, por £ 6,30 em metrô e ônibus a partir das 9h30 em dias úteis ou desde cedo em sáb/dom.
Existe um novo ticket para 3 dias, £ 15,40, cuja maior vantagem sobre o anterior é que esse último pode ser utilizado nas primeiras horas da manhã, em zonas 1 e 2. Melhor custo-benefício é o ticket para uma semana, £ 22,20 para zonas 1 e 2. Permanecendo em Londres por mais tempo, existe o passe de 1 mês, para o qual é necessário uma foto e £ 85,30.
Mais barato do que tudo isso, caminhe! Dentro da zona 1, tudo é percorrível a pé, ainda que nem sempre os pontos de interesse estejam muito próximos.
Os metrôs funcionam, conforme a linha e a estação, até 23h30 ou 0h30, e ônibus noturnos (night bus) cobrem quase toda a cidade, saindo ou cruzando paradas centrais em Trafalgar Square e/ou Tottenham Court Road. Mapas de metrô e das linhas de ônibus são indispensáveis e, assim como os tickets à venda e informações dos transportes, estão disponíveis na maioria das estações. Viajar sem a passagem, sem um passe válido ou com ticket de zona inadequada garante uma multa de £ 20 no metrô e de £ 10 no ônibus, e, como o valor não é um absurdo (considerando-se ser uma multa), os caras cobram na hora, sem chorumelas do gênero “turista-burrinho”.
- Onde ficar
Albergues em Londres – a boa notícia: é uma das capitais que mais dispõem deste sistema de hospedagem; a ruim: são os mais caros da Europa. Ainda assim, encontram-se algumas barbadas. Subindo de categoria, e também no preço, encontram-se os Bed & Breakfast – mas nem sempre superior a um albergue, atenção a isto – e os hotéis, também de variado conforto. Algumas áreas e ruas são estratégicas, onde você encontra uma oferta ampla de acomodação. Alternativa a tudo isso é alugar um quarto, sozinho ou dividindo com mais gente – todos utilizando áreas comuns da casa. Se estiver a fim de aprender ou aprimorar o idioma, vale tentar viver com estrangeiros; se o seu negócio é pegar os macetes de Londres, conhecer brasileiro é uma boa.
- Albergues HI
Também conhecidos como YHA (www.yha.org.uk), os albergues da associação em geral têm diárias entre £ 15 e £ 24 e eventualmente oferecem a 7ª noite gratuita, a se informar. Procuram manter o elevado padrão de sempre com algumas características em comum: aceitam cartão de crédito, abrem 24h (mas não necessariamente a recepção), contam com sala de TV, lavanderia, lockers e alguns disponibilizam cozinha e/ou têm o café da manhã incluído.
Rotherhithe Island Yard
Um dos maiores albergues de Londres, com 320 camas. Café da manhã incluído, internet por £ 0,50/7min. Bons serviços, mas é dos mais afastados. 20 Salter Rd. Fone 7232-2114, rotherhithe@yha.org.uk. Metrô Rotherhithe. Diárias dorms 10p £ 15, 6p £ 17,20 e 4p £ 23,50, mais £ 3 para não sócios. Quartos 2p £ 51,50.
Oxford Street
Cozinha disponível, internet £ 1/40min e lavanderia £ 2. Bem localizado no Soho, em área central, mas é um dos mais simples de todos. 14 Noel Street. Fone 7734-1618, oxfordst@yha.org.uk Metrô Oxford Circus ou Tottenham Court Road. 75 camas. Diária dorms 3p-4p £ 22,50/25,50 (sócios/não sócios), quarto 2p £ 48/54.
Holland House
201 camas. Café da manhã incluído. Recebe muitos grupos de excursão. Holland Walk. Fone 7937-0748, hollandhouse@yha.org.uk. Fica no meio do Holland Park, próximo à Notting Hill, Kensington e Chelsea. Metrô Holland Park ou High Street Kensington (este último é melhor, a caminhada é mais segura, principalmente à noite). Diárias dorms £ 17,20/20,20 (sócios/não sócios), quarto 1p £ 30, 2p £ 50 e 3p £ 70.
Earl’s Court
38 Bolton Gardens. Fone 7373-7083, earlscourt@yha.org.uk. Metrô Earl’s Court. 181 camas. Diária dorms 4p-12p £ 19,50. Café da manhã por £ 3,80.
Hampstead Heath
4 Wellgarth Rd. Fone 8458-9054, hampstead@yha.org.uk. Próximo ao parque Hampstead Heath, um dos bairros mais agradáveis de Londres, porém longe. Metrô Golders Green. Diária dorms 4p-8p £ 20/23 (sócio HI/não-sócio), quartos 2p £ 44/48 (sem/com banheiro). Tem 192 camas. Café da manhã incluído. Jantar disponível a partir de £ 5. Lavanderia £ 2,50. Internet £ 0,50/7min.
Albergue não-fumante. City of London
36 Carter Lane. Fone 7236-4965, city@yha.org.uk. Metrô St. Paul’s, próximo à catedral. Total 190 camas. Diárias dorms 4p-8p a partir de £ 24,60. Quartos disponíveis para 2p £ 98,40, café da manhã incluído.
St. Pancras International Hostel
É um dos mais novos e bem equipados albergues de Londres (e cobra bem por isso), situado, porém, numa das áreas mais feinhas da cidade. 79-81 Euston Rd. Fone 7388-9998. Metrô King’s Cross, St Pancras (saída Euston Road), a duas quadras da estação. Diária dorms 6p £ 35,60, café da manhã incluído.
- Albergues Independentes
Número ainda maior que os HI são os albergues independentes – e freqüentemente mais baratos. Serviços e facilidades variam de um local a outro, e o valor da diária pode flutuar ao longo do ano. Sempre é bom checar as tarifas abaixo. Em muitos deles, se você ficar uma semana, ou um mês, ou praticamente morar lá (o que não é raro), o preço pode cair consideravelmente. Não espere, porém, concurso de limpeza (nem seus residentes, muitos australianos e neozelandeses, sem nenhuma conotação preconceituosa, parecem demasiadamente preocupados com isso). Se você estiver com tempo e condições, vale dar uma checada com seus próprios olhos.
Millenium Lodge
São 320 camas, com café da manhã (considerado fraco) e mini-cozinha disponível. O local costuma receber elogios – pelo preço, dificilmente pela limpeza. De fato, o ambiente superpopuloso faz uma linha cortiço-em-Londres. 639 Harrow Road. Fone 8964-4411, em frente ao metrô de Kensal Green. Diária dorms 6p-8p £ 10 (£ 1 a mais no fim de semana), quarto 1p £ 30 e 2p £ 40.
The Generator
É um dos maiores albergues da Europa, com capacidade para 854 pessoas em dormitórios mistos ou femininos, todos com lockers (mas você deve ter o cadeado). Apesar do tamanho, é limpo, com boas instalações, restaurante com refeições não muito caras. Compton Place. Fone 7388-7666,
www.generatorhostels.com, res@generatorhostels.com. Metrô Russel Square, onde há placas com indicações para chegar. Diária dorms 4p-14p £ 10-17, preços variam com número de camas e época do ano. Quartos 1p £ 30/35 (inverno/verão) e 2p £ 40/46, 10% de desconto com carteira de estudante internacional. Café da manhã incluído. Bar popular com festas freqüentes e happy hour entre 18h-21h com pints a £ 1.
Astor Hostels São 5 albergues da mesma rede (www.astorhostels.com), todos bem localizados, com diárias a partir de £ 11, em dormitórios 4p a 12p, café da manhã básico incluído. Museum Inn Hotel, 27 Montague St, fone 7580-5360, metrô Tottenham Court Rd.
Quest Hotel, 45 Queensborough Terrace, fone 7229-7782, fica em Bayswater, metrô Queensway. Hyde Park, 2-6 Inverness Terrace, fone 7229-5101, metrô Queensway ou Bayswater (este o mais barato e populoso). Leinster, 7-12 Leinster Square, fone 7229-9641, metrô Queensway ou Bayswater. Victoria, 71 Belgrave Road, fone 7834-3077, metrô Pimlico ou Victoria. Bed & Breakfast e Hotéis
Bed & Breakfast é a acomodação britânica por natureza, com preços e instalações a partir de £ 30, ou um pouco mais para um casal num quarto duplo (double room), o que pode compensar. Costumam aceitar cartões de crédito e muitos incluem uma chaleira para você ferver água e preparar o seu chá ou café (tea and coffee making facilities). Próximo à estação de Victoria existem várias opções de hospedagem. Uma rua repleta de hotéis, com diferentes preços e instalações, é a Belgrave Road. Outras regiões com muitos hotéis e B&Bs são as ruas ao redor da estação de metrô Earls Court, de Bayswater, e na Sussex Gardens, metrô Paddington. Quem chegar no meio da noite sem reserva deve encontrar um teto por aí.
Ealing Guest House
Quartos com banheiro e café da manhã incluído, mas tudo muito simples. Aceita cartões de crédito. 27 South Ealing Road. Fone 8840-2807, info@ealingguesthouse.com. Metrô South Ealing. Diária 1p £ 35, 2p £ 55.
Ramsees Hotel
67 quartos com TV, telefone e café da manhã incluído. 32-36 Hogarth Road, metrô Earls Court. Fone 7370-1445, ramsees@rasool.demon.co.uk. Diária 1p £ 41, 2p £ 55, 3p £ 75.
Springfield Hotel B&B
São 18 quartos com TV, telefone, secador de cabelos, café da manhã inglês incluído. Clássico e bastante aceitável. 154 Sussex Gardens, metrô Paddington. Fone 7723-9898, info@springfieldhotellondon.co.uk. Diária 1p £ 40-55, 2p £ 60-70, 3p £ 75-85, tarifas variam com o conforto.
Balmoral House B&B
36 quartos, TV, secador de cabelos, café da manhã inglês incluído. Muito bom B&B, bem cuidado e com preços eventualmente mais baratos conforme disponibilidade e estação do ano. 156/157 Sussex Gardens, metrô Paddington. Fone 7723-7445, balmoral@freedom2surf.co.uk. Diária 1p £ 45, 2p £ 70, 3p £ 84.
Notting Hill Hotel
30 quartos, TV, telefone e café da manhã continental incluído. 2 Pembridge Square, metrô Notting Hill Gate. Fone 7727-1316, info@nottinghillhotel.plus.com. Diária 1p £ 45, 2p £ 55, 3p £ 70. Descontos para mais de três diárias.
Millards Hotel B&B
São 58 quartos com TV a cabo mais café da manhã inglês incluído. A decoração da recepção é meio cafona, mas os quartos são bons. 148-152 Sussex Gardens, metrô Paddington. Fone 7723-2939. Diária 1p £ 50, 2p £ 65, 3p £ 87.
- Casa de brasileiro
Carlos´s Flat
Carlos é um simpático gaúcho que mora há mais de 17 anos em Londres e disponibiliza uma casa de 3 quartos, dois 4p e um 2p, a valores mais baixos que os albergues tradicionais.
Diária £ 12, e a partir de 7 dias reduz para £ 55/semana. A área não é das mais próximas, entre zonas 2-3, e o acesso é apenas de bus (nº18), mas o local compensa pelos benefícios – cozinha disponível, pátio com jardim, TV via satélite, internet rápida gratuita, além das dicas do brasileiro de como se virar em Londres. Vale reservar por e-mail, recebendo um mapinha de como chegar lá. 19 Drayton Road, Harlesden. Fone 07973-550294, cluizlondon23@hotmail.com.
- Londres significa ótimos museus, parques bem cuidados, teatros, galerias, pubs, cafés, shows…
Londres (London,) é uma metrópole sem dono. Em seus metrôs, você verá indianos, árabes, norte-americanos, latinos, australianos, europeus em geral. Vai escutar tantos idiomas quanto não ouviria em qualquer outra cidade. Como em nenhum outro lugar, tem-se a sensação de que, se existe um centro do mundo, é aqui mesmo, a capital britânica.
Londres é a síntese de Nova York, Paris, Tóquio, Bombaim, Sydney, São Paulo, muito no que há de melhor (como você verá ao longo do texto – ou conhecendo in loco), e um pouco no que há de pior (clima, poluição, tráfego arrastado, sem-teto) -acrescido do inconfundível estilo inglês (afinal, ainda faz parte da Grã-Bretanha).
Explorar Londres merece no mínimo 5 ou 7 dias – mas talvez 1 ano fosse o ideal.
O poeta Samuel Johnson disse “Quem está cansado de Londres está cansado da vida”. Verdade. Existem centenas de opções para conhecer e aproveitar a cultura local: ótimos museus, parques bem cuidados, teatros, galerias, pubs, cafés, shows, feiras, mercados, livrarias, bibliotecas, atrações turísticas em geral. Sim, gasta-se dinheiro (e é para gastar, se é para deixar de aproveitar por extrema economia, melhor nem ir), mas também há muitas alternativas gratuitas. Estar em Londres é um investimento em sua viagem, e, sem exagero, em sua vida.
- INFORMAÇÕES E SERVIÇOS
Site do país – www.visitbritain.com
Site da cidade – www.visitlondon.com
Fuso horário – 3 horas a mais em relação a Brasília
DDI da Inglaterra – 0044
Código de acesso de Londres – 020
Telefone de emergência – 999 para Polícia, Ambulância e Bombeiros
Horários
Bancos funcionam normalmente de seg/sex 9h30-16h30; excepcionalmente alguns podem abrir no sábado pela manhã, mas não conte muito com isso. Expedientes de comércio e escritórios vão das 9h-17h30; porém, especialmente nas grandes cidades, podem fechar mais tarde e abrir nos sábados e domingos. Em algumas cidades, existe ainda um dia da semana em que as lojas ficam abertas até as 19h ou 20h, geralmente quinta ou sexta. Aliás, para o comércio turístico e atrações em geral, os horários são bastante flexíveis, incluindo funcionamento em muitos feriados.
- Gorjetas
Muitos restaurantes e hotéis já incluem o valor da gorjeta na conta. Quando não, você pode deixar entre 10% e 15%, ou arredondar o número de pounds. Mas se o atendimento não for lá grande coisa e seu orçamento estiver controlado, despreocupe-se. Vai no máximo deixar um garçom de cara feia. Para carregadores de mala, 50p a 75p por bagagem está ok.
- Feriados
1º de janeiro, , Sexta-Feira Santa, 1º de maio, primeira segunda de maio, última segunda de agosto, 25/26 de dezembro.
- Embaixada brasileira
32 Green Street, Londres, metrô Marble Arch, fone (4420) 7499-0877, info@brazil.org.uk.
- Consulado brasileiro
6 St.Alban’s Street, Londres, metrô Piccadily Circus, fone (4420) 7930-9055, consulado@cgbrasil.org.uk.
- Banco do Brasil
34 King Street, Londres, metrô Bank, fone (4420) 7606-7101, londres@bb.com.br.
- Moeda
A libra esterlina ou pound sterling ou english pound ou, por fim, simplesmente pound, representada pelo símbolo “£”, é dividida em 100 pence (ou apenas p, pronunciando-se pi). Existem moedas de 1p, 2p, 5p, 10p, 20p, 50p, £ 1 e £ 2 e notas de £ 1 (escocesa), £ 5, £ 10, £ 20 e £ 50. As notas emitidas na Escócia são diferentes das inglesas e devem ser aceitas em qualquer lugar do Reino Unido, apesar de, na prática, haver certa relutância em alguns shoppings dos demais países. Se possível, na Escócia, peça troco em notas inglesas. E atenção: brasileiros tradicionalmente desprezam moedas. Nunca perca, porém, a noção do valor da pequena e pesada moedinha de 1 libra.
- Câmbio
Há bancos e casas de câmbio em abundância pelas cidades britânicas. Agências de viagens e correios também oferecem esse tipo de serviço, que, em cidades pequenas, pode ser a única alternativa. Muitos câmbios não cobram taxas ou comissões, mas a cotação pode deixar a desejar. Em Londres, um lugar habitualmente satisfatório para trocar o seu dinheiro é o Banco do Brasil. E para evitar crises financeiro-psicológicas, pense na moeda local e jamais, jamais, em momento algum, converta para o quanto você estaria pagando em reais.
- Telefone
Telefones públicos estão disponíveis por toda parte, às vezes condicionados nas tradicionais cabines vermelhas. Funcionam tanto por cartão como por moeda (com um mínimo de 20p para chamadas locais). Para ligações internacionais via Reino Unido, ligue 155.
Para ligar a cobrar ao Brasil via operadora brasileira, disque 0800-890-055 ou 0800-056-7442. Pagando na Inglaterra, o mais vantajoso são os cartões de pequenas empresas (outras que não a BT, British Telecom), de £ 5, £ 10 e £ 20. O custo da chamada varia conforme o cartão, mas você pode, em promoções temporárias, por exemplo, conseguir falar com São Paulo por 11p e para o resto do Brasil por 18p o minuto. Alguns cartões podem descontar uma taxa de conexão pela ligação. Quem vai ficar mais tempo no país deve considerar a compra de um celular (móbile). Ligações deste para o Brasil, conforme a operadora, podem ser, acredite, mais baratas do que ligações de Salvador para Salvador. Verifique preços/tempo/destino de ligação em cartazes desse serviço fixados em newsagents, as tabacarias que vendem balas, jornais e também os cartões. Para ligar do Brasil ao Reino Unido é 00 + código da operadora + 44 + prefixo da cidade (20, caso Londres) + número do fone.
- Correio
Um selo (stamp) de cartão postal ao Brasil custa 50p, mesmo valor de uma carta de 10 gramas.
- Informações turísticas
O Britain & London Visitor Centre fica na 1 Regent Street, descendo 200 metros do chafariz de Piccadilly Circus e tem bastante material de Londres e dos demais países do Reino Unido. Concede informações sobre os pontos turísticos da cidade, sobre o transporte local; reserva acomodação; vende ingressos para shows e teatros; troca dinheiro; disponibiliza internet (paga) e, claro, vende souvenirs. Uma boa parada, onde possivelmente haverá algum atendente que fale português. Funciona de seg/sex 9h-18h30 e sáb/dom 10h-16h. Menor e com menos gente atendendo, o London Tourist Information Centre, próximo à Catedral de St. Paul’s, é, também, repleto de panfletos turísticos. Abre seg/sáb 8h-18h (no horário de verão até as 19h, e domingos 8h30-16h). Na estação de trem de Waterloo, por onde chega o Eurostar da França e da Bélgica, há também um pequeno posto de informações turísticas.
- Mapas de Londres
Você consegue nos vários miniguias gratuitos disponíveis nos locais acima. O London Planner, atualizado bimestralmente, é um dos melhores. O London Map & Guide é outro bem interessante pelos seus mapas. Bem informativos também são o Welcome to London, The London Guide e o London the Official Gay & Lesbian Guide, este último obviamente direcionado. Uma ótima revista que disseca a vida cultural de Londres pelo período de uma semana (na verdade 8 dias) é a Time Out, publicada às quartas e vendida por toda parte por £ 2,50. Outra revista legal é a TNT, em especial para viajantes que estão de olho em acomodação, num apê para alugar ou mesmo em trabalho, disponível gratuitamente nas mais concorridas estações de metrô da cidade.
Matéria feita por: Londres do Guia O Viajante Europa
- Internet
Não é nada difícil encontrar cibercafés em Londres. Entre os mais populares, onde você sempre encontra micros disponíveis, estão os pertencentes à rede EasyEverything, como os próximos aos metrôs de Piccadilly Circus, Charing Cross e Victoria, entre vários outros endereços. O valor varia conforme a lotação do local: quanto mais gente, mais caro (no começo e no fim do dia está mais vazio; portanto, mais barato). Considere a hora entre £ 1 e £ 2, uma média de preço que vale para a maioria dos cibercafés, ainda que não seja impossível navegar por menos e também por bem mais. De graça mesmo, você pode descolar em algumas bibliotecas. O acesso, porém, costuma ser limitado no tempo, entre 15 min e 30 min, eventualmente 1 hora, e algumas bibliotecas podem restringir o uso a seus associados (mas avistando um micro vazio você pode pedir para usar, o que não deve ser negado). Uma que costuma entrar nessa situação é a de St. Pancras, bem em frente à estação de metrô King´s Cross.
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