Mochilar ou pacotar, eis a questão!
Uma das dúvidas cruciais que surge na mente daqueles que escolhem fazer uma viagem internacional pela primeira vez é escolher entre fazer uma viagem de aventura, com mochila nas costas e tudo mais, ou a comodidade de um pacote turístico organizado por uma agência de viagens. Aqui vão algumas dicas para tentar ajudar neste dilema:
1º PREÇO: não resta sombra de dúvidas que um pacote turístico pesa muito mais no bolso do que uma viagem ‘de mochila’. Facilmente explicável: no pacote, o turista fica em hotéis de luxo (na grande maioria *** para mais), acompanhado de um guia, com todo o translado garantido pela agência.
2º FLEXIBILIDADE: neste caso, sai ganhando o mochileiro, que pode escolher quanto tempo quer ficar em cada cidade de visita. Um dos grandes problemas dos pacotes é que o tempo de visitação nas cidades mais famosas é bastante restrito, e os pontos turísticos são visitados superficialmente. Assim, não se tem a chance de conhecer as peculiaridades do local.
3º COMODIDADE: neste quesito, o ‘pacoteiro’ se dá melhor, porque os pacotes, além de selecionarem bons hotéis, garantem café-da-manhã e o translado para as visitas. Apesar de vários albergues serem tão bons quanto alguns hotéis.
Mas o ‘mochileiro’ tem um ás na manga imbatível, que torna a viagem muito especial: a preparação da viagem, a reserva dos albergues (ou hotéis, como escolher), dos meios de transporte, etc.
Neste caso, uma dica para o mochileiro de primeira viagem: não tente abraçar o mundo de uma vez. No caso da Europa, por exemplo, fracione-a em fatias e faça, em cada viagem, uma varredura completa na fração escolhida.
É um costume, equivocado, de se querer conhecer as principais capitais europeias em uma viagem de 20 dias, por exemplo. Ao final da viagem, temos uma falsa impressão de termos conhecido todas, mas na verdade não conhecemos verdadeiramente nenhuma.
A preparação do roteiro da viagem é um dos momentos mais fascinantes da pré-viagem. A organização das cidades, a reserva dos albergues (utilizando-se critérios rigorosos, como café-da-manhã, localização, preço, etc), o deslocamento entre as cidades, tudo isto faz parte de um processo extremamente gostoso que não deveríamos abrir mão. Desde minha primeira viagem a Europa sempre fui um defensor da ‘mochilagem’, e com uma preparação bem feita, todas minhas viagens foram bem-sucedidas. Deixemos os pacotes para a ‘Terceira Idade’.
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