New York – As Três Estações

New York – As Três Estações

Qual será a melhor estação para conhecer New York?

Depende do que você quer sentir. A maior cidade do planeta muda junto com as estações do ano.

A primeira vez que estive lá era inverno, poucos dias antes do Valentines, a neve e o clima de romance dominavam a cidade. Nunca vou esquecer-me da vitrine de uma livraria bem pertinho do Central Park.

Fazia muito frio e um vento gelado deixava bem difícil ficar de bobeira na rua, mas uma aglomeração em frente uma loja chamou a atenção. Primeiro porque só as mulheres paravam para olhar, depois porque todas elas acenavam e riam. Quando parei na frente qual não foi minha surpresa ao ver um homem alto, loiro, de olhos azuis e sem camisa, vestindo uma tanga, um par de asas e um conjunto de arco e flechas, sentado completamente envergonhado em um banco tentando fingir ler um livro.

Cada vez que o envergonhado cupido fazia de conta atirar flechas nos passantes ou acenava para alguém do outro lado do vidro a mulherada ia ao delírio.

“Bem-vinda à New York” – Pensei.

A segunda vez que estive na cidade era verão. Bem durante a alta temporada de Julho.

Desta vez o calor e as filas também faziam parte do cenário. A cidade como sempre pulsando. Aproveitei os dias longos e comprei um passe para aqueles ônibus vermelhos de dois andares para os turistas. Confesso que foi a primeira vez que fiz isso e foi bem bacana.

A empresa, Gray Line, tem várias opções de passeios e durações, a maioria deles é possível embarcar e desembarcar em vários pontos da cidade e pegar o ônibus que vem em seguida. É bastante prático, já que o caminho deles é totalmente turístico.

Optei pelo que fazia o passeio também pelo Brooklin. Esta parte, fizemos durante a noite, para curtir a iluminação da ponte. Não há paradas no bairro. O passe era válido por 48 horas a partir da hora da compra, que acreditem, foi feita no cartão de crédito no meio da calçada. O tour custou 50 dólares e pode ser comprado em praticamente qualquer lugar, incluindo carrinhos de cachorro-quente. Mas fique esperto e procure sempre os locais que estão bem sinalizados.

No auge da temporada de basquete, nada melhor que conhecer o interior do Madison Square Garden assistindo um jogo. Como deixei para comprar já na cidade, uma entrada para qualquer jogo do Knicks era um sonho distante. Mas consegui curtir um jogo do time feminino da cidade, o Liberty que também foi um show.

“Go Liberty”  – Com direito a chapéu, bate bate e algodão doce.

A terceira vez que meus caminhos cruzaram com a megalópole foi durante o outono. O frio já era intenso mas ainda não havia sinal de neve. Por puro acaso, a Maratona da Cidade de Nova Iorque, aconteceria no mesmo final de semana.

A corrida começava às 9 horas e achei melhor ver a chegada de a largada. Pouco antes do início da prova, fui até o Central Park de metrô e já havia bastante movimento por lá. A linha de chegada ficava dentro do parque, mas os corredores chegariam por fora. No dia anterior ao da prova fui ver onde era e deu para passear pelos bastidores e conhecer a estrutura dos atletas.

O ponto alto desta visita foi a ida ao Empire State. Nessa época do ano as horas de sol são menores e as cores do poente são especialmente bonitas. Lá do alto de um dos mais famosos prédios do mundo o pôr-do-sol com a vista da grande cidade, que inclui o rio Hudson é um espetáculo a parte.

“Obrigada New York!” – Nos vemos agora na primavera.

3 comentários

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luiz

muuuito bom, vc faz minha imaginação disparar, bjs….

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Dani Antunes

Tô me organizando pra ir, e tô amando esse post teu. Me identifico muito fazendo tudo isso… Caí nesse post via Google e já sei que vou devorar o blog… rsrs
Adorei, parabéns!

😉

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